10h às 12h30 | A grande maioria das cidades brasileiras abriga inúmeros assentamentos precários distribuídos por quase todas as partes dos seus territórios, e não somente nas “periferias geográficas”. Mas mesmo assentamentos localizados nas regiões centrais ainda permanecem como lugares marcados pela segregação socioespacial. Em algumas cidades, os territórios dessa “periferia” abrigam até mais da metade da população urbana e são sua principal fonte de riqueza cultural e de força de trabalho. Apesar disso, a atenção e os investimentos do poder público nestes territórios são claramente desproporcionais à sua dimensão e importância. Diante desse quadro, propõe-se a seguinte questão para o debate: Quais os caminhos possíveis para que a força criativa e o potencial das periferias sejam canalizados na transformação das nossas cidades?