10h às 12h30 | Nos últimos anos, ocupar o espaço público se tornou um imperativo. Ocupar ruas, avenidas, praças e vielas com encontros, arte, música e manifestações capazes de transformar a percepção, os significados e as ações sobre o espaço urbano, sobretudo o espaço público. Entende-se que esta é uma atitude necessária para construir uma Nova Agenda Urbana. A emergência dos movimentos de ocupação apontam para a demanda urgente de uma maior incidência da sociedade civil sobre a produção e gestão de suas cidades. Do mesmo modo, é essencial redescobrir e conectar os territórios fragmentados que compõem o espaço urbano. Construir pontes para cruzar as fronteiras que segregam este espaço, usando a força criativa que já pulsa nesse ambiente, para torná-los mais inclusivos e sustentáveis. Muitas das contribuições relevantes nesse campo se inspiram e fomentam práticas de urbanismo emergente e tático. Partindo dessa leitura, propõe-se as seguintes perguntas norteadoras: Como pensar o espaço público como lugar de vivência e aprendizado? Quais as interfaces possíveis entre práticas de urbanismo emergente/tático e as políticas públicas? Como favorecer práticas inclusivas no espaço urbano?