10h às 12h30 | O determinismo tecnológico ecoa como um dos principais vértices de reconfiguração da vida social e do espaço urbano. Convergências recentes entre tecnologias de baixo custo, inovação cidadã e políticas inclusivas, revelam novos arranjos e sugerem oportunidades para transformações sociais, econômicas e políticas. As “cidades inteligentes” são apresentadas como a nova encarnação da hibridização das relações humanas que possibilitam a otimização da vida através de uma série de “gadgets”. Instrumentos, máquinas, ferramentas e toda sorte de artefatos passam a protagonizar a vida urbana, cuja ecologia se vê enredada nas distintas apropriações de tais objetos. Pensar as cidades como organismos tecnosociais sensitivos é um tema crucial para o futuro do planejamento urbano. É necessário partir de uma visão sistêmica para compreender as interrelações de diferentes elementos ecológicos, cognitivos e afetivos que co-habitam as cidades. A partir dessa perspectiva, pergunta-se: Como as tecnologias abertas podem contribuir para as cidades inclusivas? Como fomentar práticas colaborativas envolvendo a juventude na construção do desenvolvimento sustentável? Como promover e fortalecer relações entre indivíduos e seu patrimônio tecnocultural? Como empreender ‘tecnologias abertas’ para criar Cidades Sensitivas e Inclusivas?