10h às 12h30 | As práticas hegemônicas de planejamento urbano são baseadas em funções, conceitos e métodos que excluem a participação da maioria dos cidadãos, o que contribui muito para a fragmentação do tecido social e urbano das cidades contemporâneas. Parte-se aqui do entendimento de que as vivências no espaço público são essenciais para transformar as cidades em lugares mais humanos e sustentáveis. Buscar relações sociais entrelaçadas à cultura e sua conexão com o espaço urbano são algumas das questões para uma Nova Agenda Urbana. Propõe-se um diálogo que relacione políticas públicas e construção de sistemas urbanos acessíveis, inclusivos e democráticos. Partindo dessa perspectiva, são lançadas aqui perguntas para o debate: Como ativar laços entre cultura e urbanismo para modificar maneiras de vivenciar e produzir nossas cidades? Como se configura a cultura emergente das nossas cidades e quais suas fontes de criação de riqueza? Qual o papel da cultura na regeneração urbana? Quais os desafios para que a cultura urbana e digital possam interagir e ajudar na recuperação? Como as soluções desses desafios podem cooperar com uma Nova Agenda Urbana?