10h às 12h30 | As cidades tornaram-se o palco de impactos climáticos, a exemplo de tempestades, secas, inundações, epidemias, variações de temperatura e do nível dos oceanos, além de crise hídrica com forte comprometimento para todos. Esses eventos tendem a se tornar constantes, intensos e imprevisíveis espaço-temporalmente. Hoje um dos maiores desafios diz respeito ao planejamento e gestão das cidades, face a esses cenários. Faz-se necessário estimular a cultura da resiliência seja ela ambiental, social ou econômica. Resiliência é a capacidade de um sistema absorver impactos e manter ativa as suas funções e processos. Diz respeito, ainda, à capacidade de uma sociedade em mitigar distúrbios através de ações que os minimizem. Esta, deve se desenvolver a partir de ações preventivas e corretivas, associadas a modelos de análise que ampliem a capacidade de predição dos efeitos das mudanças climáticas e sua intensidade. Nesta sessão, pergunta-se: Em termos ecológicos, o que torna uma cidade resiliente? Quais habilidades e competências podem resultar num fortalecimento da resiliência das cidades? Ambientalmente, como adaptar-se ao desconhecido? Que medidas adaptativas ou reparativas podem ser tomadas no enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas sobre as populações mais pobres?